O Rio Espinharas é um curso d’água brasileiro que banha os
estados da Paraíba e Rio Grande do Norte. De regime intermitente, tem sua sub-bacia
diversos pequenos riachos de regime também temporário. É um dos mais
importantes formadores do Piranhas-Açu
Segundo
a publicação Chorographia do Brasil, a palavra
"espinharas" é uma corruptela de "[rio das]
piranhas", termo usado para se referir à praianha-vermelha que outrora foi abundante nos rios da bacia do
Piranhas-Açu
POVOAMENTO
NA REGIÃO
A presença de
colonizadores na região teve início nos idos de 1670, quando uma sesmaria
com grande extensão territorial, situada às margens do rio
Espinharas — passando por parte do sertão da Paraíba e entrando em terras do
Rio Grande do Norte —, foi dada ao capitão-mor FRANCISCO DE OLIVEIRA LÊDO
[5]Na época da ocupação, toda região era
habitada sobretudo por tribos pegas, panatis e Coremas
As muitas cheias do
rio levaram várias pontes, uma das mais célebres foi a construída em 1922 pelo
engenheiro Brandão Cavalcanti, em Patos.[7] Entre as tais cheias, a de
fevereiro de 1934 causou grandes estragos em SERRA NEGRA DO NORTE , como
narra o livro Serra Negra, anos 30
SUB-NACIA
O Espinharas nasce
na SERRA DAS ESPINHARAS,
contraforte do planalto da Borborema , entre os municípios de Salgadinho
e Junco do Seridó e , que divide rios da bacia Piranhas-Açu
dos da bacia do PARAÍBA A partir de sua nascente, ruma para oeste até Cacimba
de Areia , de onde segue em sentido norte, passando pelas cidades de PATOS,
SÃO JOSÉ DE ESPINHARAS e SERRA DO NORTE, , para finalmente desembocar no
Piranhas-Açu.
É tipicamente um
curso d'água de regime intermitente, encravado no domínio do bomba
caatinga e do clima semiárido, caracterizado pela elevada variabilidade
temporal e espacial de suas precipitações, com longos períodos de estiagem. Em
virtude de seu grande desnível suas águas são barrentas e velozes, os solos na
área da sub-bacia são pouco profundos, pedregosos, de origem cristalina e
bastante susceptíveis à erosão.
Seus dois
principais formadores são os riachos do Cruz e o Farinha
FONTE - WIKIPÉDIA